Você está visualizando atualmente Denise Araújo: confecção de bolsas como saída para confrontar os problemas

TIMON – Uma mulher que buscou na arte de costurar a saída para vencer a depressão após perder a sua avó, Maria do Amparo, 74. Denise Araújo, 32, mãe de duas meninas conheceu o Senac por incentivo da avó – a quem chamava de mãe -, e que lhe presenteou com sua primeira máquina de costura. Denise, que sempre teve o sonho de trabalhar em casa, hoje vive da confecção de bolsas personalizadas.

Como você conheceu o Senac, Denise?

Através do incentivo da minha avó, a quem eu chamo de mãe, foi que comecei a fazer o curso Básico de Corte e Costura.

O curso atendeu suas expectativas?

Fiz o curso achando que iria trabalhar com corte e costura de roupa, mas acabou que me identifiquei em fazer a confecção de bolsas.

O que mais te marcou durante a realização do curso?

Sou uma pessoa muito curiosa, então depois que aprendia como fazer os objetos, como, por exemplo, uma necessaire, eu chegava em casa, descosturava uma bolsa qualquer e tirava o molde. Dessa forma ia criando outras bolsas.

Você se considera uma pessoa esforçada, Denise?

Sim!

Por quê?

Sempre tento melhorar meu trabalho. Além de ter obtido conhecimento durante as aulas no Senac, assistia muitos vídeos, assisto ainda, pesquiso e isso me permite buscar inovar na minha forma de trabalhar.

O curso de confecção de bolsas foi o primeiro que você realizou no Senac?  

Não, realizei vários outros. Manicure, recepcionista, costureiro e o curso que me ensinou a confeccionar bolsas.

Ao fazer tantos cursos no Senac, você parece depositar confiança na Instituição. Você acredita que ter a qualificação pelo Senac é importante, por quê?

Sim, acredito. A gente tem que correr atrás dos nossos objetivos e o Senac foi muito importante nesse processo. Comecei fazendo um curso, depois retornei e fiz outros. Já sou até conhecida pelos professores (risos). Mas durante esse período de finalização e início de outros cursos, acabei tendo algumas dificuldades.

Quais foram as dificuldades, você pode falar?

Sim, iniciei um curso no Senac, mas minha mãe ficou doente e tive que deixar o curso para cuidar dela. Passou um tempo, eu voltei a fazer um curso e dessa vez fui eu quem ficou doente, então deixei o curso novamente.

Esse período parece ter sido muito difícil para você, Denise. Conseguiu superar essa fase?

Ah sim, muito. Tem um ano que minha mãe faleceu, com isso, acabei entrando em depressão e o que me ajudou a sair dessa situação foi costurar. O trabalho que eu faço desperta muita alegria nas pessoas e em mim. Hoje mesmo fiz uma entrega para uma menina e ela saiu mostrando a bolsa para todas as pessoas, contente.

Após realizar o curso no Senac, qual sua perspectiva em relação ao mundo do trabalho?

Hoje eu vejo que a pessoa não tem que ficar acomodada, esperando que as coisas se resolvam sozinhas. É preciso ter um objetivo e correr atrás dele.

Hoje você tem o seu negócio, fruto da sua dedicação. O empreendimento tem ido bem?

Sim, muito. Estou lotada de encomendas para realizar.

Foi fácil, no início?

Não muito. Tive que comprar tudo, não tinha nada. Aos poucos fui comprando os materiais ao ponto em que eu recebia o dinheiro das minhas encomendas.

Qual o segredo para se manter em um mundo com tantas concorrências?

Você tem que aprender várias coisas ao mesmo tempo, para poder inovar e testar coisas diferentes. E obter qualificação é fundamental para que isso aconteça.

Denise, se você fosse indicar o Senac para alguém, o que você diria?

Eu diria que o Senac é uma Instituição de exemplo de aprendizado. As pessoas me perguntam onde eu aprendi fazer minhas bolsas e sempre menciono o Senac.

Uma frase para finalizar?

Querer é poder!