Você está visualizando atualmente Qualificação em Libras contribui para inclusão da comunidade surda

Dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que no Brasil, cerca de 9,7 milhões de brasileiros declararam ter deficiência auditiva, o que representa 5,2% da população. Destes, cerca de 1,8 milhões possuem grande dificuldade e 340 mil pessoas não podem ouvir de modo algum. Incluir é necessário e empresas e profissionais devem buscar qualificar os serviços prestados à população surda, entre eles a comunicação através da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Para a instrutora do Senac, Luzimary Martins, a capacitação em Libras é de grande importância não apenas para os profissionais que lidam diretamente com atendimento ao público, mas, principalmente, para surdos. “Isso faz grande diferença para eles. Trabalho como intérprete e já dei aula direto para pessoas surdas. O impacto, quando falo diretamente na língua deles, é mais favorável e tem bons resultados”, destacou a intérprete.

Percebendo a necessidade de qualificação de profissionais aptos à comunicação através da língua de sinais, o Senac oferta o curso de Libras para Atendimento ao Público, que tem como objetivo desenvolver conhecimentos e habilidades na Língua Brasileira de Sinais, necessários para a comunicação entre surdos e ouvintes nas diversas situações de atendimento a clientes. O curso é destinado a profissionais e estudantes de todas as áreas de conhecimento, pois no processo de aprendizagem, o aluno desenvolve habilidades como: comunicar-se com clareza e objetividade; ler e interpretar textos de pessoas surdas e compreender diálogos em Libras.

O Senac também oferece o curso Básico de Libras, visando a qualificação de profissionais aptos à comunicação pela Língua Brasileira de Sinais, disseminando e ampliando a inserção desta, possibilitando a aproximação e desconstruindo as barreiras comunicacionais entre surdos e ouvintes, a fim de oportunizar a fundamentação necessária para a comunicação entre pessoas ouvintes e surdas, através da Língua Brasileira de Sinais, em contextos diversos e respeitando suas peculiaridades, cultura e direitos.