SÃO LUÍS – É comum que as pessoas se deparem no dia a dia com uma fumaça escura emitida por veículos movidos a diesel, e sua cor preta alerta que o combustível não está sendo queimado completamente. Em termos técnicos, afirma-se que a fumaça nada mais é do que o carbono pulverizado, isso acontece quando não existe ar suficiente para queimar o combustível, o que pode ser resultado de um carburador ou injeção eletrônica mal ajustado ou do bloqueio do filtro de ar.
Levando em consideração os danos que a fumaça preta pode causar à saúde, os alunos da turma de Técnico em Meio Ambiente do Senac, com o auxílio da instrutora Jaciara de Castro, realizaram na quarta-feira, 22, uma análise dos gases emitidos pelas vans do Mercado Central em São Luís. Os alunos monitoraram a fumaça com padrões legais de qualidade do ar, fazendo o uso da escala Ringelman, escala gráfica que avalia a densidade e coloração da fumaça emitida por veículos movidos a diesel e quando necessário, realiza correções.
“A prática da medição da fumaça negra possibilitou aos alunos o desenvolvimento de suas habilidades com a escala Ringelmann, ferramenta importante na prática profissional do técnico em meio ambiente, compreendendo desta forma todas as etapas do processo de medição, para posterior emissão de relatório,” disse a instrutora Jaciara de Castro.
A fumaça preta é extremamente poluente e contém substâncias prejudiciais à saúde e ao meio ambiente como um todo. Ela é composta basicamente por carbono, e suas partículas causam irritação nos olhos, garganta, redução da resistência às infecções e doenças crônicas. Além disso, provoca descoloração e corrosão de materiais, afeta os vegetais, aumenta o consumo de combustível e se não for corrigida, pode causar danos ao motor que precisará ser trocado. Para prevenir a fumaça preta, os motoristas precisam fazer manutenção nos veículos regularmente.
