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img-20161025-wa0017O município de Açailândia possui um comércio sólido e uma economia que chama a atenção de investidores de todo país. A cidade é a terceira economia do Estado, com aproximadamente 120 mil habitantes, e pelos dados do último senso, o número de pessoas com deficiência passa de 20 mil, ou seja, mais de 10% da população, acima da média nacional. No entanto, menos de 5% das lojas do comércio de Açailândia oferece acessibilidade externa e interna, sendo que, principalmente, os setores de vestuário não oferecem banheiros acessíveis para caimg-20161025-wa0102deirantes, provadores adaptados, e atendimento necessário.

Baseado nestas informações, alunos do Programa de Aprendizagem do Senac promoveram na última terça, 25, na Rua Duque de Caxias (em frente ao Armazém Paraíba), em Açailândia, o Projeto Integrador “Quem não se comunica se trumbica”. O evento contou com o apoio e suporte de segurança do Departamento Municipal de Trânsito de Açailândia.

O projeto foi coordenado pela instrutora Márcia Castelo Branco e pela supervisora educacional do Senac em Imperatriz, Antonilda Trovão. Os alunos do curso de Aprendizagem Comercial Profissional em Serviços Administrativos visitaram a APAE e as demais associações de pessoas com deficiência da cidade, com o objetivo de apresentar a ideia e fazer parcerias.

img-20161025-wa0018O projeto contou com apresentações culturais, diálogo com coreografias e paródias que falavam da necessidade de acessibilidade e atendimento especial no comércio. As empresas Ceará Alimentos e Armazém Paraíba, que fazem parte do Programa de Aprendizagem também colaboraram com o evento, através do patrocínio de panfletos, divulgação em carro de som e banheiros para as pessoas com deficiência que participaram do evento. A ação também contou com o apoio da Rádio Marcone FM e das emissoras de televisão SBT e BAND, que disponibilizaram espaços para entrevistas abertas de divulgação do projeto e cobertura do evento.

“Esse projeto, além de estimular um leque de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes, teve um impacto social incrível para a população, pois suscitou a necessidade do atendimento diferenciado para quem necessita de um olhar especial e trouxe várias reflexões por parte dos comerciantes e população geral”, destacou a supervisora educacional que acompanhou todo o projeto, Antonilda Trovão.